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Dark kitchens ganham protagonismo no mercado global e impulsionam nova lógica no setor de alimentação

Com crescimento global projetado em US$ 157 bilhões até 2030, modelo atrai investidores atentos à transformação do delivery

Autor: Amauri Sales de MeloFonte: De Assessoria de Imprensa

Quase um terço dos restaurantes cadastrados no iFood já funciona em cozinhas voltadas exclusivamente para entregas. É o que revela uma pesquisa, realizada em 2023 pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que aponta ainda que, em São Paulo, principal praça de delivery do país, esse índice ultrapassa 35%. O dado reforça o crescimento das chamadas dark kitchens, cozinhas profissionais que operam fora da vista do público e sem atendimento presencial.

Esse formato vem ganhando espaço de forma acelerada no Brasil e no mundo. Segundo a Coherent Market Insights, empresa global de pesquisa e consultoria de mercado, o setor deve movimentar mais de US$ 157 bilhões até 2030, consolidando-se como uma frente importante dentro do food service.

Com foco no segmento, a rede Grupo HSH, especializada em culinária asiática e havaiana trabalha com uma operação 100% no formato de dark kitchen individualizada, hospedando apenas as marcas pertencentes à rede, como: Home Sushi Home, Mangu Shoyu e HotChop. "Nosso desafio vai além de preparar uma boa comida, queremos entregar uma experiência completa, que começa no pedido e só termina quando o cliente sente a qualidade no primeiro garfo. Esse modelo permite focar em cada detalhe da jornada, garantindo rapidez, frescor e excelência", afirma Amauri Sales de Melo, CEO da rede.

Apesar do avanço do setor, empreender em uma dark kitchen exige atenção estratégica. O mercado, embora promissor, demanda diferenciação, gestão eficiente e foco em tecnologia e logística. A seguir, confira três razões que ajudam a entender por que o modelo continua sendo uma aposta relevante para quem busca investir no setor:

1 - Menor custo

A adoção deste modelo de negócio permite a redução de grandes investimentos em infraestrutura de atendimento em pontos físicos, como atendimento de mesa e salão, facilitando a entrada de novos empreendedores."Com uma estrutura mais enxuta, o foco recai sobre o produto, a operação e o atendimento digital. Isso torna o negócio mais leve e mais fácil de escalar", explica o executivo.

2 - Adaptação ao novo comportamento de consumo

A rotina acelerada e o uso intensivo de aplicativos de entrega mudaram a forma como as pessoas se relacionam com a comida."O cliente quer a praticidade da entrega sem abrir mão da boa gastronomia. Por isso, é importante pensar em um cardápio que funcione bem fora do restaurante, com embalagens seguras e apresentação impecável", destaca Amauri.

3 - Escalabilidade com consistência

Com processos bem definidos e tecnologia de suporte, é possível abrir novas unidades mantendo a identidade e a qualidade da marca. "A expansão só funciona quando o cliente reconhece a experiência, seja qual for a cidade. Por isso, é essencial investir em padronização e suporte desde o início", finaliza.

Sobre o Grupo HSH

Fundada em 2016 pelos sócios Amauri Sales de Melo e Bartolomeu Ferreira, a rede conta com 20 unidades distribuídas em 12 estados brasileiros. Com as marcas Home Sushi Home, Mangu Shoyu e HotChop, oferece uma experiência gastronômica que gera conexão afetiva com quem recebe os pratos em casa ou no trabalho. A operação é enxuta e pode ser estruturada no modelo 3 em 1, unindo eficiência e diversidade no cardápio. A rede aposta em inovação e tecnologia, com soluções que utilizam inteligência artificial para dar suporte e otimizar a rotina dos franqueados.

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